sábado, 15 de setembro de 2012

Votar exige de nós uma identificação de ideias...




Qualquer cidadão ou cidadã tem todo o direito de eleger seus critérios para escolher um candidato a prefeito ou vereador em qualquer cidade do país de acordo com seus princípios. Esta premissa é universal e perfeitamente defensável.

Qualquer cidadão ou cidadã tem todo o direito de, ao ter escolhido seus critérios, votar nesse ou naquele candidato a esse ou aquele cargo. Também uma premissa universal e defensável.

O que venho questionar aqui é a definição dos critérios para a ação no âmbito político, portanto no âmbito social, portanto algo que me diz respeito porque decorrerão implicações sobre a minha vida social e coletiva.

A história serve para aprendermos com os fatos. Quando os fatos nos servem como parâmetros, para o bem ou para o mal, somos capazes de agir de forma a não repeti-los ou repeti-los de acordo com as conveniências. Mas podemos utilizá-los para educar ou orientar.

Não somos só razão. Somos também sentimentos e emoções. Mas quais desses atributos humanos devem nos orientar melhor rumo às decisões que exigem de nós planejamento, objetivos, cálculos específicos, escolhas técnicas... ?

Votar exige de nós uma identificação de ideias, objetivos, escolha de prioridades, ideologias que irão fundamentar as nossas vidas no âmbito social. Isto não se deve fazer baseados em emoções primitivas ou sentimentos estéticos libidinosos. Quando se escolhe os critérios baseados nisto as consequências sociais das escolhas são pavorosas, revoltantes, finalizadoras.

O que se espera dos outros cidadãos é que tenham consciência que seus erros político vão afetar diretamente a vida de toda a cidade. O que se espera é que as novas gerações aprendam com os erros do passado. E que os erros sejam colocados no nível das ações que nunca mais deverão ser praticadas. Ou, pelo menos, evitadas.

Vamos todos votar baseados em critérios sérios, racionais e com consciência política coletiva.

Não vamos repetir os erros que legaram para todos nós prefeitos e vereadores  incompetentes e incapazes de justificar a escolha libidinosa no campo das decisões políticas.














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