domingo, 2 de junho de 2013

Caatinga: Fotógrafo do Piauí publica fotos em livro sobre meio ambiente

Será lançado na próxima quarta-feira (5), dia do Meio Ambiente, em Teresina, o livro "Biomas Brasileiros - Retratos de Um País Plural", da ONG Conservação Internacional, com fotos de André Pessoa. Para prestigiar o evento, a instituição que atual em diversos países, confirmou a presença do pesquisador Beto Mesquita, que vem ao Piauí explicar a importância do livro.



A publicação será apresentada em dois eventos. No primeiro deles, na Assembléia Legislativa do Piauí, o lançamento será feito em conjunto com a entrega de títulos de cidadão piauiense propostos pela deputada estadual Margarete Coelho, para homenagear os jornalistas Francisco José e Sérgio Adeodato.

O fotógrafo pernambucano André Pessoa também vai receber o título de cidadão piauiense aprovado, ainda em 2008, pelo ex-deputado estadual Marcelo Coelho e que, infelizmente, em função de sua agenda de viagens pelo Brasil e exterior, não foi possível receber antes.

A publicação também será lançada com noite de debates durante o VIII Encontro de Jornalistas do Piauí que irá discutir assuntos ligados ao jornalismo sustentável durante os dias 5 e 6 de junho, no espaço de eventos do Senac.

A data não poderia ser melhor. Agora em 2013 Pessoa completa duas décadas de documentação da natureza piauiense, em especial da Caatinga - o homem, seus problemas ambientais e toda a riqueza natural desse ambiente que agora está registrado no livro 'Biomas Brasileiros', lançado no final do ano passado no Rio de Janeiro.

Biomas Brasileiros

No momento em que sustentabilidade e preservação são temas fundamentais para o crescimento do país, a obra apresenta um panorama completo, inédito e atual dos biomas nacionais. Uma contemplação da nossa riqueza natural, que vira ponto de partida para a compreensão da importância global dos nossos ecossistemas, todos  tão singulares: Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Pampas e o Bioma Marinho.




Fartamente ilustrado – com a colaboração de grandes fotógrafos brasileiros e estrangeiros, entre eles o piauiense de coração, André Pessoa –, Biomas brasileiros – retratos de um país plural traz textos de grandes especialistas em ecologia, ciências naturais, preservação e economia, apresentando-se em duas versões bilíngues: português-inglês e português-espanhol. Um presente para estudantes, pesquisadores e gente apaixonada por tanta brasilidade.

“O livro descreve o pano de fundo da construção de um novo e duradouro modelo de vida no planeta para o terceiro milênio. Um modelo em que o bem-estar humano e a conservação da natureza andem lado a lado e dependam um do outro, e no qual exista uma civilização com práticas sustentáveis inclusivas e, principalmente, alegre, criativa, próspera e respeitosa”, afirma Fabio Scarano, um dos organizadores do livro e vice-presidente sênior da Conservação Internacional.

A obra apresenta os biomas brasileiros tendo como proposta um processo de redescobrimento do Brasil, ou seja, a partir de sua sequência de ocupação. Assim, o primeiro bioma apresentado é a Mata Atlântica, por onde chegaram os portugueses, seguido da Caatinga, que começou a ser habitada pelos sertanejos, passando para o Cerrado, Amazônia, Pantanal, Campos do Sul (ou Pampas). Ao final, o livro apresenta o bioma Marinho/Costeiro, a nova frente de crescimento do Brasil.

Em conjunto, os biomas brasileiros abrigam cerca de 20% das espécies do planeta, protegem 12% da água doce do mundo e contribuem significativamente para a estocagem de carbono e, com isto, para a estabilidade do clima. Adicionalmente, a riqueza do solo e a amenidade climática permitem ao Brasil ser um dos maiores produtores mundiais de alimento, assim como uma das maiores reservas de minérios, petróleo e gás. Por outro lado, essa fantástica riqueza natural está ameaçada.



Além de mostrar estas ameaças, Biomas brasileiros – retratos de um país plural apresenta os exemplos bem-sucedidos de harmonia homem-natureza, de produção efetivamente sustentável, de sustentabilidade e responsabilidade no consumo, de mercados que valorizam o custo dos serviços prestados pela natureza, de financiamentos verdes e de instituições com princípios e práticas baseados, de forma equânime, no tripé social-econômico-ambiental.




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