quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É o fim do mundo? Não! É só ano de eleição...






No Brasil discute-se a capacidade, a intelectualidade, a moralidade, a honestidade que um candidato tem para disputar algum cargo político. Quando algum deles se põem a atacar a vida pessoal de outros recebem das pessoas em geral, e dos eleitores em particular, uma reprovação inequívoca. Faz parte do ethos brasileiro. Já nos países que possuem a moral pautada pela ética germânica os eleitores agem de outra forma. Importam-se sim com a vida particular dos candidatos. Mas entre nós não funciona assim.

Em face das reiteradas manifestações desleais, do tempo em que alguns candidatos pérfidos faziam política na base da difamação pessoal dos adversários, coisa de gente sem formação política e sem projetos e ideias para apresentar aos eleitores, utilizam-se desse mecanismo autoritário como se sua imagem fosse suficiente para dizer o que é a verdade sobre os adversários.

Tais posturas autoritárias pressupõem uma imagem impoluta para que minimamente funcione tal procedimento desqualificado. Uma imagem obscura, reprovável, desconhecida, discutível não é muito menos parâmetro para influenciar eleitores atentos. Por isso não vêm funcionando esses ataques infames.

Os candidatos se mostram desesperados com a iminência da derrota fragorosa no dia 07 de outubro. Pois não estão sendo sensatos em suas críticas e nem muito menos nos instrumentos que estão utilizando para combater o adversário. Estão fugindo da civilidade para o campo de uma espécie de “guerra suja”, onde, para se conseguir o que se quer não estão se orientando por princípios basilares da civilidade.

Estão, através do desespero de suas expectativas frustradas, criando uma atmosfera pesada para o dia do embate eleitoral. Esses mecanismos do vale tudo pode levar qualquer período eleitoral para o rumo da incivilidade, para abaixaria, para a violência simbólica e física simplesmente porque os despreparados não querem se submeter às regras do embate político. Apenas um vencerá o pleito eleitoral. Não adianta baixaria, violência, pois a Justiça Eleitoral e a Polícia estão aí para garantir a civilidade do processo.

Se quiserem debate de homens públicos que o façam a partir de suas atuações e proposições políticas. Mas para os desesperados e incompetentes, não há outra saída que não seja atacar de forma vil e covarde a vida particular.

Um prefeito competente e zeloso não debocharia das pessoas, não ridicularizaria as pessoas. As trataria com respeito que todo cidadão merece. É assim que age um prefeito competente e zeloso.






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