segunda-feira, 29 de abril de 2013

Caatinga ganha visibilidade mundial e quebra preconceitos sobre sua biodiversidade



No dia 28 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Caatinga. Instituída por decreto presidencial em 2003, a data faz alusão ao nascimento de um dos maiores ecólogos brasileiros, João de Vasconcelos Sobrinho, docente pioneiro da disciplina “Ecologia Conservacionista”, por ele instituída na Universidade Federal Rural de Pernambuco.


Vasconcelos Sobrinho mostrou ao mundo que a caatinga, “além de muito rica, constitui patrimônio biológico único no planeta”. Este bioma engloba partes dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, concentra espécimes da fauna e da flora peculiares, e exige técnicas específicas de manejo para evitar a degradação e não sucumbir à desertificação.



Caatinga ganha visibilidade mundial



Infelizmente, as condições de preservação da caatinga são entristecedoras. Depois da Mata Atlântica e do cerrado, ela é o terceiro ecossistema mais afetado pela ação humana. Cerca de 80% de sua área já sofreu algum tipo de alteração, seja pela expansão urbana, seja pela produção agrícola, seja pelo uso de técnicas não sustentáveis de manejo e extração dos recursos naturais”.


A forma irracional como se deu a exploração da caatinga, durante o período colonial, causou “danos irreparáveis” ao meio ambiente, sendo o pior deles a desertificação de grandes áreas. Por abrigar população muito numerosa, a pressão pelo uso da água é enorme, tanto para uso doméstico quanto para a agricultura. É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas no sentido de preservar o bioma, sem que os moradores da região sejam apenados.


Urge à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 504, de 2010, que visa a assegurar a exploração dos biomas brasileiros dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população. A matéria, já aprovada no Senado, aguarda a manifestação da Câmara.



Caatinga ganha visibilidade mundial


Não queremos que a caatinga acabe! Precisamos unir forças para que ações integradas e eficientes sejam colocadas em prática. A região carece de novas unidades de preservação, da disseminação de técnicas sustentáveis de manejo florestal e de agroecologia, além de educação ambiental para seus habitantes. Todos esses pontos devem ser contemplados em políticas públicas do Governo Federal e dos Estados, especialmente os do Nordeste.

PARA SABER MAIS: 

A Caatinga é um bioma que ocupa cerca de 844 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território do país, englobando os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais, onde a ocorrência de secas resultantes de um clima semi-árido deixam a vegetação sem folhas e os troncos das árvores esbranquiçados e secos. Os tupi, deparados com uma paisagem de quilômetros e mais quilômetros de uma vegetação esbranquiçada, denominaram aquilo "mata branca", que na sua língua era a caa (mata) + tinga (branca), a Caatinga. 

É um bioma exclusivamente brasileiro, o que torna seu patrimônio biológico único no planeta. Apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, a Caatinga apresenta grande variedade de paisagens e de biodiversidade. Muitas das suas espécies são exclusivas. 

Caatinga ganha visibilidade mundial


Abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes, 221 de abelhas e 932 espécies de plantas. É dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas – formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio, caducifólias (árvores que perdem suas folhas durante parte do ano) e uma farta variedade de plantas espinhosas, entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.

A diversidade de sua paisagem é tamanha, que permite uma distinção de ecossistemas, baseada nas diferenças de pluviometria, fertilidade e tipo de solos e relevo. Uma primeira divisão que pode ser feita é entre o agreste e o sertão. Enquanto o sertão apresenta vegetação mais rústica, o agreste é uma faixa de transição entre o interior seco e a Mata Atlântica, característica da Zona da Mata. 

Hoje, segundo dados do IBGE, cerca de 27 milhões de pessoas vivem na área original da Caatinga, grande parte dependente dos recursos da biodiversidade local para a sua sobrevivência. A extração de madeira, a agricultura de sequeiro, a monocultura da cana-de-açúcar e a pecuária nas grandes propriedades são atividades econômicas tradicionais. 

Caatinga ganha visibilidade mundial


Com isso, 80% de seus ecossistemas originais já foram alterados por processos humanos, principalmente por meio de desmatamentos e queimadas, práticas ainda comuns no preparo da terra para a agropecuária. Além de destrutivas à cobertura vegetal, prejudicam a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. 

Estes mesmos recursos, se conservados e explorados de forma sustentável, podem impulsionar o desenvolvimento da região. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos.

Apesar disso, a Caatinga é alvo do desmatamento desenfreado, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e insustentável, para fins domésticos e indústrias. Sofre também com o sobrepastoreio e a conversão de terras para pastagens e agricultura. O desmatamento já chega a 46% da área do bioma, tendência que o governo pretende conter através da criação de unidades de conservação federais e estaduais.

Outra forma de combater a destruição da Caatinga são estudos da flora e fauna que, segundo os pesquisadores, é o menos conhecido e estudado dos biomas brasileiros. Em 2010, no primeiro monitoramento já realizado sobre ele, constatou-se que o bioma Caatinga perde por ano e de forma pulverizada uma área de sua vegetação nativa equivalente a 2 vezes a cidade de São Paulo. 
Ensaio fotográfico: ANDRÉ PESSOA

A área já desmatada equivale aos territórios dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro somados. Uma taxa de desmatamento equivalente à da Amazônia, embora a área total da Amazônia seja cinco vezes maior.

Como consequência desta degradação, espécies animais e vegetais já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA e do ICMBio. Por exemplo, felinos (onças e gatos selvagens), herbívoros de porte médio (veado-catingueiro e capivara), aves (ararinha azul, avoante) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela destruição do seu habitat natural e por atividades predatórias, como a caça.

Caatinga ganha visibilidade mundial
 Fonte: André Pessoa (Especial)

Portal SRN

domingo, 28 de abril de 2013

UESPI lança Aditivo para contratação de professor de Pedagogia, Geografia, Biologia, Química e Bioquímica do campus de São Raimundo Nonato




A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação – PREG da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, torna público o ADITIVO VII AO EDITAL PREG Nº 002/2013, referente a abertura do Processo Seletivo para o cargo de Professor do Quadro Provisório, com regime de trabalho de 20h e 40h, para o campus de São Raimundo Nonato.

NASA descobre três planetas possivelmente habitáveis

NASA descobre três planetas possivelmente habitáveis
     Fonte da imagem: Reprodução/NASA
O telescópio espacial Kepler trouxe notícias significativas para os cientistas da NASA: foram descobertos três planetas que podem sustentar vida fora do Sistema Solar. Dois deles estão localizados a mais de 1.200 anos-luz de distância da Terra, no Sistema Kepler-62. Já o outro se encontra no Sistema Kepler-69, a mais de 2.700 anos-luz de distância de nós.
Para se ter uma noção, um ano-luz corresponde ao equivalente de 9,5 trilhões de quilômetros percorridos pela luz em um ano no vácuo. Todos os três estão dentro dos limites da zona habitável de seus sóis para, possivelmente, sustentar algum tipo de vida – seja ela humana ou não.
De acordo com William Borucki, um dos cientistas-chefe da NASA, esses três planetas são as melhores opções já encontradas pelo telescópio, pois fornecem as condições essenciais para existência de vida: presença de atmosfera, abundância de água e temperaturas adequadas. 
Fonte da imagem: Reprodução/NASA
Os nomes desses candidatos são Kepler-62e, Kepler-62f e Kepler-69-c; todos bem maiores do que nosso pequeno planeta azul. Entretanto, não se sabe com exatidão se as superfícies desses planetas são sólidas ou não, se possuem uma composição rochosa ou somente líquida – fator que pode interferir no favorecimento de vida.
John Grunsfeld, um dos cientistas da NASA, disse que a descoberta desses planetas na zona habitável nos traz mais perto de encontrar um lugar igual à Terra. Ele também comentou que é uma questão de tempo até descobrirmos se o universo é um local cheio de planetas iguais ao nosso ou se a Terra é uma verdadeira raridade.
Essas informações foram captadas pelo telescópio Kepler entre 2009 e 2012, porém só neste ano os resultados foram disponibilizados ao público em geral.

domingo, 21 de abril de 2013

Descoberta científica de piauiense da Uespi é destaque internacional



Com apenas 34 anos de idade e somente nove anos pesquisando os cristais de tungstato de prata (?-Ag2WO4), Laécio Santos Cavalcante, natural de Teresina e egresso do Curso de Química da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), fez uma descoberta científica inédita sobre o crescimento de prata metálica na superfície cristais de tungstato, composto químico da cerâmica.

O estudo, que envolveu um grupo de pesquisadores brasileiros, é tão relevante que foi publicado, esta semana, na revista britânica Scientific Reports - Nature Publishing, periódico que faz parte da rede de publicações da respeitada Nature, conhecida por fazer o anúncio das maiores descobertas científicas da atualidade. “Quando, através do microscópio eletrônico de alta resolução, observamos o crescimento da prata metálica nos cristais de tugstato tomamos um susto. Isso nunca tinha sido observado. Depois disso foram feitos seis semanas de testes para ver se o mesmo fenômeno se repetia. Passado o susto e os testes resolvemos enviar para a revista britânica Scientific Reports da Nature e quando soubemos da publicação, aí a felicidade foi muito grande. É o primeiro artigo de brasileiros publicado numa revisa deste porte na nossa área”, revela.

Segundo Laécio, a pesquisa traz impactos diretos na medicina por causa da potente ação bactericida e fungicida dos cristais de tungstato, o que pode ser aplicado na produção de materiais utilizados, por exemplo, na odontologia. “É como se os cristais funcionassem como uma armadilha para matar bactérias”, explica. Outra aplicação da descoberta é na nanotecnologia e no desenvolvimento de censores eletrônicos.

Para a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi), Bárbara Melo, a publicação do artigo de um piauiense egresso da Uespi e bolsista da Fapepi numa revista científica de peso internacional é motivo de comemoração. “Nós recebemos essa notícia com muita alegria. Ficamos triplamente felizes. Primeiro porque o Laécio é piauiense, segundo porque foi aluno da Uespi e terceiro porque é bolsista da Fapepi. Então, é genuinamente piauiense. Fora ele ter sido aprovado no último concurso para professor de Química da Uespi, estando apenas aguardando ser convocado. Ou seja, é uma série de conquistas que só pode nos levar à comemoração ”, destaca.

Outro aspecto ressaltado por Bárbara é a motivação que um pesquisador de êxito como Laécio Cavalcante pode trazer para os alunos de química do Estado. “O reconhecimento do trabalho do Laécio através da publicação do artigo mostra que nós temos potencial. Temos recursos humanos altamente qualificados, o que dá confiança aos nossos jovens estudantes”, afirma.

O reitor em exercício da Uespi e professor do Curso de Química, Nouga Cardoso Batista, também festejou a publicação do artigo. “São muitos os aspectos positivos dessa conquista, mas a principal é sem dúvida o incentivo para tantos alunos matriculados no Curso de Química da Universidade Estadual. Isso traz um entusiasmo muito grande. Fica claro que somos capazes de produzir algo de relevante. Sem falar no reconhecimento da comunidade científica internacional. Porque uma revista como a Scientific Reports não publica qualquer pesquisa. Só publica resultados de pesquisa que tem impacto significativo, inovadores, como é o caso do artigo do Laécio que traz benefícios futuros inclusive para a área da saúde”, argumenta.

DESCOBERTA
A descoberta se deu nos laboratórios de Eletroquímica e Cerâmica do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O artigo científico foi publicado dia 17/04/2013 na Scientific Reports - Nature Publishing Group, sendo de autoria dos pesquisadores Laécio Santos Cavalcante, E. Longo, D.P. Volanti, A.F Gouveia, V.M. Longo, J.A. Varela, M.O. Orlandi e J. Andrés. Confira o artigo completo no site da Nature.com.

CURRÍCULO RESPEITÁVEL
Laécio Santos Cavalcante é graduado em licenciatura plena em Química pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Mestre em Físico–Química pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Doutor em Química Inorgânica pela Universidade Federal de São Carlos/SP–UFSCar e fez três anos de Pós-Doutorado completo pela Universidade Estadual Paulista de Araraquara/SP.

Atualmente é bolsista de Desenvolvimento Científico Regional do CNPq Nível C em Química de Materiais Cerâmicos pela Universidade Federal do Piauí –UFPI/LIMAV. Além de ser pesquisador convidado do grupo de Pesquisa em Oleoquímica da Uespi

Uespi

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Nome de novo mamífero fóssil homenageia o Piauí e a Serra da Capivara

Piauhytherium capivarae é o nome com o qual foi batizada uma nova espécie de mamífero de grande porte descrita com base em fósseis descobertos principalmente nas imediações da Serra da Capivara, sudeste do Piauí. A descoberta foi realizada pelos pesquisadores Claude Guérin e Martine Faure, da Universidade Claude Bernard-Lyon 1, na França, que trabalham em parceria com a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) desde as primeiras publicações paleontológicas sobre a região, na década de 1990. A escolha do nome homenageia primeiramente o estado do Piauí (“Piauhy–“) e é terminado em “-therium” que significa fera, besta ou animal selvagem. Já a segunda parte do nome, “capivarae”, refere-se à Serra da Capivara, por ser a localidade de descoberta da maioria dos fósseis deste animal. O achado foi publicado no final do mês de março no periódico científico internacional Geodiversitas. 

Segundo os autores da publicação, este novo gigante pré-histórico está presente em nove sítios do nordeste brasileiro, sendo que os principais são a Toca do Gordo do Garrincho, no município de Coronel José Dias, as Lagoas do São Vitor e do Quari, ambas em São Raimundo Nonato, e a Lagoa dos Porcos, em São Lourenço do Piauí, todos na região do Parque Nacional Serra da Capivara. Juntos, os sítios analisados permitiram reunir mais de uma centena de restos fósseis deste novo mamífero. Entre eles destacam-se um crânio e uma mandíbula extremamente bem conservados que se mantiveram praticamente intactos (Figura 1) mesmo após terem sido soterrados por quase dois metros de sedimentos na Lagoa dos Porcos. A detalhada comparação realizada pelos pesquisadores demonstrou que o esqueleto de Piauhytherium capivarae é consideravelmente diferente do de outra espécie proximamente aparentada a ele: Toxodon platensis. As diferenças mais evidentes verificadas residem na forma de regiões específicas do crânio e dos dentes. Além disso, alguns elementos do restante do esqueleto, sobretudo os ossos dos membros (Figura 1), também apresentam consideráveis dessemelhanças em relação à espécie Toxodon platensis. Os autores argumentam ainda que os dentes de Piauhytherium capivaraediferenciam-se também de outras espécies relacionadas, como Trigodonops lopesi eMixotoxodon larensis. 

A partir das descobertas fósseis os estudiosos puderam elaborar hipóteses sobre alguns aspectos da (paleo)ecologia destes gigantes extintos. Em parte dos sítios paleontológicos analisados os cientistas encontraram indícios de que Piauhytherium capivarae e Toxodon platensis habitaram algumas localidades geográficas em comum. Este dado é bastante curioso, pois sugere que estas duas espécies de animais relativamente semelhantes competiam por recursos de um mesmo território, como água e os vegetais que constituíam sua dieta. Outro aspecto discutido é que os membros de Piauhytherium capivarae mostram que este animal, assim como proposto anteriormente por outros autores para Toxodon platensis, provavelmente teriam hábitos aquáticos, analogamente aos dos hipopótamos que vivem nos dias atuais.

A descrição desta nova espécie reforça o potencial paleontológico do nordeste brasileiro e demonstra que as pesquisas nesta região podem ser bastante frutíferas e que há muito a se explorar. O artigo que descreve esta grande descoberta é dedicado pelos autores à Dra. Niède Guidon por seus 25 anos de perseverança na busca de fósseis destes mamíferos gigantes que habitaram o território que hoje conhecemos como o estado do Piauí. Aos interessados em conferir os detalhes do trabalho científico segue a referência completa: Guérin C. & Faure M. 2013. Un nouveau Toxodontidae (Mammalia, Notoungulata) du Pléistocène supérieur du Nordeste du Brésil. Geodiversitas 35 (1): 155-205.




 FUMDHAM

domingo, 14 de abril de 2013

Lançada Chamada Universal com R$ 170 milhões para projetos de pesquisa


O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançam nesta terça-feira (09/04), a chamada universal com o maior volume de recursos da história, no valor global de R$ 170 milhões.
O objetivo é apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, em qualquer área do conhecimento. No total, R$ 170 milhões serão disponibilizados para o financiamento das propostas aprovadas, sendo R$ 120 milhões oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/Fundos Setoriais), e R$ 50 milhões do CNPq.
Os projetos deverão ser cadastrados na página do CNPq na internet, através da Plataforma Carlos Chagas, até o dia 23 de maio. A previsão é que a divulgação dos resultados e o início da implementação das propostas aprovadas ocorram a partir de agosto. O prazo máximo para execução dos projetos será de 36 meses, exceto aqueles que contarem com prorrogação aprovada pelo CNPq.
A chamada prevê, ainda, a destinação mínima de 30% dos recursos para projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, incluindo as respectivas áreas de abrangência das Agências de Desenvolvimento Regional.
As propostas voltadas à área de Petróleo e Gás Natural, destinadas a concorrer por recursos exclusivos do fundo setorial CT-Petro, deverão obrigatoriamente declarar a aderência a este fundo.
Financiamento - Os projetos deverão considerar uma das três modalidades de financiamento disponíveis na chamada universal. A Faixa A destina-se exclusivamente a pesquisadores que obtiveram o título de doutor, a partir de 2006, inclusive Bolsistas (BJT), do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
A Faixa B é voltada, exclusivamente, para bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ), categoria 2, Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT), também na categoria 2, além dos pesquisadores que não possuem bolsas destas modalidades, em qualquer categoria.
Já a concorrência na Faixa C é livre. Ocasionalmente, recursos não utilizados por uma das faixas poderão ser alocados para projetos das outras faixas disponíveis. O proponente poderá apresentar apenas um projeto para uma das faixas descritas acima. Nesta chamada não será permitida a concessão de auxílio a pesquisadores que ainda tenham projetos de Chamadas Universais vigentes.

Confira o edital e regulamento da chamada aqui.

Coordenação de Comunicação Social

CNPQ

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Fapepi lança edital de mais de R$1 milhão para pesquisas em saúde


O edital do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS): gestão compartilhada em saúde (PPSUS), edição 2012 foi lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O edital é fruto de uma parceria firmada entre a Fundação com a Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), com o Ministério da Saúde (MS) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O valor dos recursos para financiamento do Programa é oriundo do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), vinculado ao Ministério da Saúde e do Tesouro Estadual do Piauí. “Esse é um grande edital da Fapepi. A gente vai disponibilizar recursos da ordem de mais de 1 milhão de reais. A gente vai contratar propostas de aproximadamente 70 mil reais. Então a idéia da Fapepi, do Governo do Estado como um todo, e da Sesapi é que a gente possa apoiar pesquisas cientificas, acadêmicas e tecnológicas na área da saúde, e que essas pesquisas saiam do laboratório para chegar ao Sistema Único de Saúde, para chegar a população e para melhorar a vida das pessoas”, ressalta Bárbara Melo.

Os projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos deverão ser enquadrados nos seguintes temas: Vigilância e Atenção em Saúde, Doenças Negligenciadas e Políticas de Gestão e Educação na Saúde. “Em maio do ano passado aconteceu aqui no Piauí, organizado pela Sesapi e pela Fapepi, uma Oficina de Prioridades (de Pesquisa em Saúde), em que foram escolhidas as três grandes áreas temáticas, que são áreas demandadas para pesquisa na área da saúde no estado do Piauí”, lembra Bárbara Melo.

O edital 03/2013 da Fapepi “objetiva apoiar pesquisas no âmbito do SUS. São pesquisas que serão financiadas com recursos do Tesouro Estadual por meio da Fapepi e da Sesapi. Esse edital é muito importante porque ele foi regionalizado, foi uma perspectiva do Ministério da Saúde e do CNPq, de descentralizar recurso, de forma que esses recursos atendam as demandas locais”, explica Bárbara Melo, presidente da Fapepi.

As modalidades dos projetos de pesquisa estão definidas em Faixa A e Faixa B. A primeira contempla as propostas para pesquisador Doutor, no valor de até R$ 70.000 (setenta mil reais) e a segunda para Mestre ou Doutor, no valor de até R$ 30.000 (trinta mil reais). Ambas deverão respeitar a proporcionalidade de 70% para custeio e 30% para capital.

De acordo com o cronograma de execução do edital, a submissão das propostas ocorrerá entre os dias 01 de Abril a 15 de maio deste ano, e deveram ser apresentadas sob a forma de projetos de pesquisa. Para tanto, é necessário seguir os passos descritos no item 3.1. do edital. Já as propostas impressas deverão ser protocoladas na FAPEPI até o dia 17 de maio acompanhadas da documentação complementar.

Clique aqui e veja o edital completo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fapepi

Fapepi lança edital de mais de R$1 milhão para pesquisas em saúde


O edital do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS): gestão compartilhada em saúde (PPSUS), edição 2012 foi lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O edital é fruto de uma parceria firmada entre a Fundação com a Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), com o Ministério da Saúde (MS) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O valor dos recursos para financiamento do Programa é oriundo do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), vinculado ao Ministério da Saúde e do Tesouro Estadual do Piauí. “Esse é um grande edital da Fapepi. A gente vai disponibilizar recursos da ordem de mais de 1 milhão de reais. A gente vai contratar propostas de aproximadamente 70 mil reais. Então a idéia da Fapepi, do Governo do Estado como um todo, e da Sesapi é que a gente possa apoiar pesquisas cientificas, acadêmicas e tecnológicas na área da saúde, e que essas pesquisas saiam do laboratório para chegar ao Sistema Único de Saúde, para chegar a população e para melhorar a vida das pessoas”, ressalta Bárbara Melo.

Os projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos deverão ser enquadrados nos seguintes temas: Vigilância e Atenção em Saúde, Doenças Negligenciadas e Políticas de Gestão e Educação na Saúde. “Em maio do ano passado aconteceu aqui no Piauí, organizado pela Sesapi e pela Fapepi, uma Oficina de Prioridades (de Pesquisa em Saúde), em que foram escolhidas as três grandes áreas temáticas, que são áreas demandadas para pesquisa na área da saúde no estado do Piauí”, lembra Bárbara Melo.

O edital 03/2013 da Fapepi “objetiva apoiar pesquisas no âmbito do SUS. São pesquisas que serão financiadas com recursos do Tesouro Estadual por meio da Fapepi e da Sesapi. Esse edital é muito importante porque ele foi regionalizado, foi uma perspectiva do Ministério da Saúde e do CNPq, de descentralizar recurso, de forma que esses recursos atendam as demandas locais”, explica Bárbara Melo, presidente da Fapepi.

As modalidades dos projetos de pesquisa estão definidas em Faixa A e Faixa B. A primeira contempla as propostas para pesquisador Doutor, no valor de até R$ 70.000 (setenta mil reais) e a segunda para Mestre ou Doutor, no valor de até R$ 30.000 (trinta mil reais). Ambas deverão respeitar a proporcionalidade de 70% para custeio e 30% para capital.

De acordo com o cronograma de execução do edital, a submissão das propostas ocorrerá entre os dias 01 de Abril a 15 de maio deste ano, e deveram ser apresentadas sob a forma de projetos de pesquisa. Para tanto, é necessário seguir os passos descritos no item 3.1. do edital. Já as propostas impressas deverão ser protocoladas na FAPEPI até o dia 17 de maio acompanhadas da documentação complementar.

Clique aqui e veja o edital completo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fapepi

Fapepi lança edital de mais de R$1 milhão para pesquisas em saúde


O edital do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS): gestão compartilhada em saúde (PPSUS), edição 2012 foi lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O edital é fruto de uma parceria firmada entre a Fundação com a Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), com o Ministério da Saúde (MS) e com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O valor dos recursos para financiamento do Programa é oriundo do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), vinculado ao Ministério da Saúde e do Tesouro Estadual do Piauí. “Esse é um grande edital da Fapepi. A gente vai disponibilizar recursos da ordem de mais de 1 milhão de reais. A gente vai contratar propostas de aproximadamente 70 mil reais. Então a idéia da Fapepi, do Governo do Estado como um todo, e da Sesapi é que a gente possa apoiar pesquisas cientificas, acadêmicas e tecnológicas na área da saúde, e que essas pesquisas saiam do laboratório para chegar ao Sistema Único de Saúde, para chegar a população e para melhorar a vida das pessoas”, ressalta Bárbara Melo.

Os projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos deverão ser enquadrados nos seguintes temas: Vigilância e Atenção em Saúde, Doenças Negligenciadas e Políticas de Gestão e Educação na Saúde. “Em maio do ano passado aconteceu aqui no Piauí, organizado pela Sesapi e pela Fapepi, uma Oficina de Prioridades (de Pesquisa em Saúde), em que foram escolhidas as três grandes áreas temáticas, que são áreas demandadas para pesquisa na área da saúde no estado do Piauí”, lembra Bárbara Melo.

O edital 03/2013 da Fapepi “objetiva apoiar pesquisas no âmbito do SUS. São pesquisas que serão financiadas com recursos do Tesouro Estadual por meio da Fapepi e da Sesapi. Esse edital é muito importante porque ele foi regionalizado, foi uma perspectiva do Ministério da Saúde e do CNPq, de descentralizar recurso, de forma que esses recursos atendam as demandas locais”, explica Bárbara Melo, presidente da Fapepi.

As modalidades dos projetos de pesquisa estão definidas em Faixa A e Faixa B. A primeira contempla as propostas para pesquisador Doutor, no valor de até R$ 70.000 (setenta mil reais) e a segunda para Mestre ou Doutor, no valor de até R$ 30.000 (trinta mil reais). Ambas deverão respeitar a proporcionalidade de 70% para custeio e 30% para capital.

De acordo com o cronograma de execução do edital, a submissão das propostas ocorrerá entre os dias 01 de Abril a 15 de maio deste ano, e deveram ser apresentadas sob a forma de projetos de pesquisa. Para tanto, é necessário seguir os passos descritos no item 3.1. do edital. Já as propostas impressas deverão ser protocoladas na FAPEPI até o dia 17 de maio acompanhadas da documentação complementar.

Clique aqui e veja o edital completo.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fapepi

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