Um estudante de arqueologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) da cidade de São Raimundo Nonato, 530 km ao sul de Teresina, enviou uma carta à Coluna denunciando o processo de seleção e concessão de bolsa estudantil da instituição.
Na carta, o estudante José Lopes da Silva Júnior se mostra indignado com o sistema utilizado para selecionar alunos carentes que pleiteiam a bolsa permanência na universidade. José Lopes afirma que tentou concorrer à bolsa, mas não teve sua inscrição finalizada por omissão da Secretaria de Promoção e Assistência Estudantil (Seprae) da Univasf.
O estudante diz que enviou toda a documentação exigida, com exceção de dois documentos de membros de sua família. No entanto, José Lopes diz que outros alunos também deixaram de enviar alguns documentos e mesmo assim tiveram suas inscrições realizadas.
O estudante diz que se dirigiu a um funcionário da instituição para que digitalizasse os documentos pendentes para mandar via e-mail, mas ele se negou e o prazo expirou. José Lopes conta que entrou em contato com a Seprae, que tem sede em Petrolina, e foi orientado a mandar um e-mail relatando o caso para que uma resposta fosse dada. Mais uma vez o estudante diz que não recebeu retorno.
Sem solução, José Lopes recorreu ao vice-reitor da instituição. “Cheguei a relatar o assunto com o vice-reitor da UNIVASF na ocasião que o mesmo teve aqui em São Raimundo Nonato. Me prometeu solucionar o caso, mas também não tive êxito” diz o estudante na carta.
No trecho mais grave, José Lopes denuncia que estudantes com alto poder aquisitivo e funcionários com carteira assinada recebem o auxílio. Ele finaliza dizendo que vai entrar com um mandado de segurança contra a universidade e também com um pedido de indenização por discriminação e danos morais.
Com informações do Portal SRN
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