quinta-feira, 31 de julho de 2014

Brasil tem 18 universidades entre as mil melhores do mundo

O Brasil tem 18 universidades entre as mil melhores do mundo, segundo uma lista divulgada pelo Center for World University Rankings neste mês. A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição brasileira mais bem colocada e aparece na 131ª colocação, com nota 49.82, de um máximo de 100.

O instituto, que publica a lista anualmente, usa oito indicadores objetivos para montar o ranking, que leva em conta a qualidade da educação e formação dos alunos, bem como o prestígio dos docentes, a qualidade da pesquisa e a relevância da produção científica das universidades.

A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, aparece na primeira posição com nota 100. A também americana Universidade de Stanford figura na segunda posição, com nota 99,09, seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets (98,69).

O país com o maior número de instituições no ranking são os Estados Unidos, com 229 universidades, seguido de China (84), Japão (74), Reino Unido (64), Alemanha (55), França (50) e Itália (47). O Brasil aparece em 13º em número de faculdades na lista.

Além da USP, integram o ranking a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade de Campinas e a Universidade Federal de Minas Gerais. Veja abaixo a lista completa das instituições brasileiras:




Fonte: Terra 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

IFPI E EAD/UAB oferecem 120 vagas para cursos técnicos

O Instituto Federal do Piauí/Campus Oeiras divulgou o edital do Classificatório 2014/2 para preenchimento de 80 vagas de cursos técnicos nas modalidades concomitante e subsequente ao Ensino Médio, distribuídas nos cursos Técnicos em Agricultura e Técnico em Administração.

As inscrições serão realizadas em uma única etapa e estarão abertas, exclusivamente via internet, no site do IFPI, a partir do dia 23 de julho, até às 23h59 do dia 05 de agosto, horário local, com pagamento do boleto até dia 06 de agosto.

As provas serão realizadas no dia 24 de agosto, domingo, das 8h às 12h, nos locais previamente divulgados e o resultado final será divulgado no dia 05 de setembro.

EAD/UAB OFERECE 30 VAGAS

A EAD/UAB lança Edital de Especialização em Educação Permanente para Estratégia Saúde da Família/EAD na modalidade à distância com 30 vagas para o Polo da UAB de Oeiras.

As inscrições acontecem no período de 25/07/14 a 15/08/14 e poderão ser realizadas no Polo da UAB de Oeiras(UESPI) no horário da manhã e tarde.

Confira mais informações no edital em anexo.




 Fonte: Mural da Vila

terça-feira, 29 de julho de 2014

Teresina e Palmas têm a gestão de ensino mais eficiente do Brasil

A capital piauiense se destaca entre as de todo o BrasilFoto: Jornal Meio Norte

Estudo realizado pelos pesquisadores José Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atual presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) do Ministério da Educação (MEC) e Maria Teresa Gonzaga Alves, também da UFMG, identificou Teresina e Palmas (TO) como as cidades com gestão do ensino mais eficiente.

Segundo o estudo, entre capitais, Teresina e Palmas se destacam e São Paulo fica entre as piores.

O estudo de José Francisco Soares e Maria Teresa Gonzaga Alves aponta que ao fim do ensino fundamental, a média das escolas municipais e estaduais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 foi de 4,2 na cidade de São Paulo e de 3,9 em Teresina.

O estudo salienta ser digno de nota o fato de a capital do Piauí ter nota média do Ideb tão próxima a de São Paulo. Mas há uma enorme distância entre as duas redes públicas em favor de Teresina.

Os pesquisadores José Francisco Soares e Maria Teresa Gonzaga Alves analisaram a eficiência das redes de ensino públicas dentro dos municípios brasileiros.

O trabalho parte de um princípio já consagrado na avaliação educacional: o principal fator determinante do desempenho escolar é o nível socioeconômico dos alunos.

As escolas que atendem filhos de pais de maior renda e escolaridade têm uma grande vantagem, que nada têm a ver com a qualidade do trabalho dentro da escola, em relação às demais.

José Francisco Soares e Maria Teresa Gonzaga Alves confrontaram os dados de aprendizado dos estudantes com um indicador do nível socioeconômico de suas famílias para calcular qual o efeito das escolas no desempenho final.

Ao fazer essa comparação, foi possível identificar se as redes públicas apresentavam resultados melhores ou piores do que se esperaria caso o desempenho médio dos seus alunos refletisse perfeitamente somente o nível socioeconômico das famílias.

Na comparação, que capta com mais precisão a eficiência da gestão e a qualidade do ensino, as capitais com melhores resultados no ensino fundamental são, pela ordem, Palmas, Teresina, Campo Grande, Fortaleza e Rio de Janeiro, todas com médias finais na Prova Brasil acima do que se esperaria a partir do perfil dos alunos que atendem.

No outro extremo, aparecem Recife, Florianópolis, Cuiabá, São Paulo e, por último, Macapá.

José Francisco Soares e Maria Teresa Alves fizeram esse cálculo também para os demais municípios do país.

O melhor é um já bastante conhecido pelo desempenho nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática: Cocal dos Alves, na região Norte do Estado. No conjunto, no entanto, as redes públicas mais eficientes estão em cidades mineiras de pequeno porte, que ocupam 91 das 100 melhores posições.

Das cidades de médio porte com bom desempenho, os pesquisadores citam Sobral (CE), Patos de Minas (MG), Conselheiro Lafaiete (MG), Ubá (MG), Muriaé (MG), Sertãozinho (SP), Rio das Ostras (RJ), Nova Friburgo (RJ), Toledo (PR) e Foz do Iguaçu (PR).

Os dados da pesquisa compararam cidades de perfil semelhante. Teresina e São Luís, por exemplo, têm um número de escolas parecido e são ambas capitais de estados nordestinos de indicadores sociais baixos.

No entanto, Teresina consegue fazer seus estudantes mais pobres avançarem mais do que se esperaria apenas pelo nível de renda deles, enquanto em São Luís acontece o oposto.

A pesquisa revela que os efeitos da pobreza não podem ser minimizados e é responsável, em boa parte, pelo mau desempenho de algumas redes, mas não explica tudo ao identificar gestões mais e menos eficientes no setor público.


Meio Norte

domingo, 27 de julho de 2014

17 temas que podem cair na redação do Enem 2014

Fonte: Universia Brasil
O Enem pode tratar a consolidação da democracia como tema da redação
Fonte: Universia Brasil


Não é possível adivinhar com certeza qual será o tema da redação do Enem 2014, mas sabendo que o exame propõe temas de relevância nacional e que incitam o aluno a desenvolver uma solução de acordo com os direitos humanos é possível reunir algumas opções possíveis. 

Confira a seguir 17 temas que podem cair na redação do Enem 2014 e comece a treinar desde já:

Redação Enem 2014: 1. Papel da mulher no século XXI

O papel da mulher no século XXI é um tema social que tem grande destaque na mídia e, portanto, é a aposta para tema de redação não só do Enem como também de outros vestibulares. Sobre esse tema é preciso discutir, por exemplo, sobre uma solução para a questão do assédio nos transportes públicos e outros problemas comuns no cotidiano das mulheres.

Redação Enem 2014: 2. Manifestações durante o Mundial

O mundo parou para assistir ao Mundial, porém muitos brasileiros continuaram tomando as ruas para protestar contra a realização do evento. É importante refletir sobre o que querem esses manifestantes e encontrar respostas para essas reivindicações.

Redação Enem 2014: 3. Os 50 anos do Golpe Militar de 64

A democracia é recente no Brasil. O Enem pode tratar a sua consolidação como tema da redação. O Golpe Militar de 1964 cessou muitos dos direitos humanos. O aluno deve ter a consciência de que a democracia instaurada após esse período precisa se solidificar.

Redação Enem 2014: 4. Ética dentro e fora do campo

Outro assunto relacionado ao Mundial é a questão da ética dentro e fora do campo, desde a mordida do jogador Suárez até a compra de ingressos reservados aos deficientes físicos. O que podia ter sido diferente no comportamento das pessoas?

Redação Enem 2014: 5. Os “justiceiros” 

Este ano, observamos muitos casos de pessoas que tentaram fazer justiça com as próprias mãos e agiram de forma violent, causando até mesmo o assassinato de pessoas em prol dos seus próprios valores. Até que ponto a justiça brasileira falha e onde acaba o direito de uma pessoa de tomar esse exercício para si?

Redação Enem 2014: 6. Diretas Já

O movimento das Diretas Já, consideradas uma das maiores manifestações populares do País, completa 30 anos. Novamente a questão da democracia é abordada, porém desta vez na vertente da redemocratização do Brasil. O fim do bipartidarismo e a mobilização popular podem ser tratados pelo Enem.

Redação Enem 2014: 7. Patriotismo 

O verde e amarelo caracterizaram ainda mais o País durante o Mundial, com bandeiras penduradas nos retrovisores de carros e janelas de casas. Por isso, o patriotismo pode ser abordado no exame como algo que só aparece durante eventos de futebol.

Redação Enem 2014: 8. Cobertura do Mundial pela mídia

O Mundial foi abordado sob diferentes aspectos pela mídia. É interessante que o estudante analise se a imprensa priorizou os jogos, as manifestações ou os estrangeiros que vieram conhecer o País, bem como se foi adotada uma postura ética.

Redação Enem 2014: 9. Redes sociais x Direitos Humanos

Uma discussão que poderia ser levantada na redação é a questão da privacidade e os limites que englobam as redes sociais com foco nos Direitos Humanos. A proximidade do tema com o cotidiano dos alunos faz com que páginas como o Facebook e o Twitter sejam colocadas em debate quando falamos sobre o respeito e a privacidade.

Redação Enem 2014: 10. O Futebol

O tema futebol parece óbvio, mas a verdade é que o esporte pode ser analisado de diversas formas, partindo da sua função durante períodos ditatoriais e passando pelo desrespeito que acontece nos campos.

Redação Enem 2014: 11. Legado do Mundial

O que vai restar do Mundial? Como vai ficar a economia brasileira? A reflexão e análise de dados ligados aos jogos podem ser cobradas, incentivando o estudante a fazer o balanço dos seus benefícios e prejuízos.

Redação Enem 2014: 12. Plano Real

O Plano Real, estratégia adotada pelo governo em a fim de controlar a hiperinflação econômica que o país vivia, completa 20 anos em 2014. As origens da inflação e o período antes do Plano podem ser colocados em destaque.

Redação Enem 2014: 13. Racismo

O racismo na sociedade brasileira é uma das grandes apostas para a redação. Vivemos em uma democracia racial que é uma grande falácia, e isso pode aparecer com alguma alusão ao sistema de cotas. Além disso, o racismo nos campos de futebol pode ser apontado após o episódio sofrido pelo jogador Daniel Alves, que foi atingido por uma banana em uma partida.

Redação Enem 2014: 14. Limites do humor nas redes sociais

Após a derrota do Brasil pela Alemanha no Mundial, muitas piadas surgiram nas redes sociais utilizando até mesmo o ditador Adolf Hitler. Esse tipo de piada pode ser considerada ofensiva devido aos horrores acontecidos no Holocausto. Portanto, é preciso discutir sobre os limites do humor nas redes sociais.

Redação Enem 2014: 15. Escassez de água

O Enem também apresenta uma forte preocupação com o meio ambiente. A escassez de água enfrentada pelo País é um dos temas mais preocupantes, e o exame pode esperar que o candidato relacione o meio ambiente com as políticas públicas que pensem no bem estar do cidadão.

Redação Enem 2014: 16. Campanhas de Vacinação

Recentemente, foram lançadas Campanhas de Vacinação para meninas de 13 anos contra o HPV. Essas vacinas geraram problemas envolvendo o preconceito que existe sobre as campanhas de prevenção e a sexualidade em si. O candidato precisa avaliar os dois lados da moeda e refletir sobre o que pode ser feito para prevenir os cidadãos e, ao mesmo tempo, conscientizar os pais sobre a importância dessas vacinas.

Redação Enem 2014: 17. O Brasil diante dos estrangeiros

Como o Brasil se mostrou para os diversos estrangeiros que vieram acompanhar o Mundial e, afinal, qual é a cara do Brasil? O encontro de culturas também é forte candidato para aparecer na redação do Enem.

Fonte: Universia Brasil

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aprovado em 1º lugar na Receita Federal largou emprego para estudar

Kaique Knothe de Andrade é formado em engenharia
Kaique Knothe de Andrade é formado em engenharia

Kaique Knothe de Andrade, de 25 anos, conseguiu, em apenas dez meses, o cargo que milhares de brasileiros sonham em ter: auditor-fiscal da Receita Federal. Com salário de R$ 14,9 mil, o posto de nível superior é um dos mais disputados no mundo dos concursos. Na última edição, 68,5 mil se inscreveram para tentar uma das 278 vagas. Sem contar as reservadas para pessoas com deficiência, a concorrência foi de 249,5 candidatos por vaga.

“Acreditava que tinha chances de passar no concurso, mas estaria mentindo se dissesse que esperava ser o primeiro. Apenas saí com a impressão de que tinha feito uma boa prova”, conta.

O resultado final do concurso foi divulgado e homologado em 2 de julho, e agora o jovem espera a convocação para assumir o cargo. A partir dessa data, o concurso tem validade de seis meses.

Formando em engenharia mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2012, Andrade estudou por três ano e meio na Ecole Centrale de Nantes, na França, durante a graduação. Começou a carreira em uma empresa de consultoria estratégica, mas não estava feliz. “Tinha que ajudar as empresas a se posicionarem no mercado e ajudar a aumentar seu faturamento, mas não gostava do que estava fazendo”, diz.

Em junho de 2013 veio a decisão de deixar o emprego para se dedicar somente ao estudo para concursos. “Foi difícil porque tinha uma boa remuneração, e ela até poderia atingir o salário da Receita em alguns anos."

Na escolha, pesaram a qualidade de vida e a segurança que um cargo na área pública poderia proporcionar. "Estava trabalhando muito e o custo de vida também era elevado. Resolvi trabalhar para o estado em vez de somente gerar benefício para os clientes.”

Um mês depois ele estava de volta à casa dos pais em Rio Claro, sua cidade natal no interior de São Paulo, para reduzir os gastos. Andrade fez uma poupança para pagar um cursinho e arcar com as próprias despesas, que passaram a ser bem controladas.

“Foi uma das coisas mais corajosas que fiz, mas sei que nem todos podem apenas estudar. Acredito que, para quem tem essa possibilidade, vale a pena dar essa parada, porque ajuda muito na preparação”, diz o jovem.

Receita foi a 1ª opção

Andrade não tem ninguém na família que seja concursado ou que trabalhe em órgãos públicos. Segundo ele, um amigo que atua como auditor na área de tributação falou sobre o dia a dia da profissão e despertou o interesse do jovem. “Sempre ouvi falar sobre o concurso de auditor da Receita Federal. Mas fui vendo que a profissão mexia muito com a área de exatas e tinha muito a ver com a minha formação.”

O jovem chegou a fazer nove concursos (veja na tabela ao lado), além da Receita Federal, o seu principal objetivo, para conseguir um cargo que o permitisse continuar estudando e também para pegar "ritmo" de prova. Do total, foi aprovado em cinco, sendo que está na lista de espera de três destes.

Atualmente, Andrade é engenheiro no Ministério da Fazenda, e, coincidentemente, trabalha dentro da Receita Federal. Ele chegou lá após um concurso que prestou em agosto de 2013, um mês depois de largar o emprego na iniciativa privada e começar a estudar para concurso. Foi aprovado em 2º lugar em São Paulo e assumiu o cargo há três meses.

Preparação

Aprovado em 1º lugar na Receita Federal largou emprego para estudar


“No começo estava bem perdido. Busquei o cursinho da LFG e comprei apostilas específicas para algumas disciplinas. Procurava ouvir o professor e já ler o conteúdo das disciplinas para acompanhar a aula”, diz. Andrade ia para o curso de manhã e ainda estudava em casa por mais 10h, com vídeos e apostilas.

O foco dos estudos eram as disciplinas da Receita. As específicas de outros concursos, como Agência Nacional de Cinema (Ancine) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foram vistas por poucos dias antes das respectivas provas.

Foram oito meses de estudo antes de a Receita divulgar o edital do concurso e dois meses depois disto. Quando confirmou os conteúdos que cairiam na prova, Andrade passou a se dedicar mais às legislações específicas: legislação aduaneira, Imposto de Renda, entre outras, e a fazer questões de provas anteriores. “A partir daí não tive mais final de semana. Não queria ficar deslocado da realidade.”

“Tive que aprender contabilidade, que é uma matéria bem complicada, mas tive um boa surpresa, acertando 90% da prova”, conta.

Boas estratégias

Segundo Andrade, ter feito provas de outros concursos ajudaram na hora do exame da Receita. “Acho que tive três pilares nessa preparação: boa base de exatas, ter encontrado um bom método de estudo e controle emocional na hora da prova.”

“A primeira coisa é não ter medo do concurso. Pode ser que demore quatro anos, mas às vezes a pessoa pode se sair bem antes do que imagina. É uma coisa difícil, por isso é importante manter o foco e a motivação”, destaca.

Para quem já está estudando, ele indica que os candidatos analisem a qualidade do estudo e se estão conseguindo absorver o conteúdo visto. “Se uma tática não está funcionando, é melhor buscar outra e mudar. Não adianta somente ler a teoria e não absorver nada”, diz. Já na hora da prova, o jovem considera que o controle emocional é um dos aspectos indispensáveis para se sair bem.

Sobre candidatos que tentam todos os concursos, Andrade deixa um alerta: “Talvez não valha a pena tentar diversas vagas e não ter um foco”. Ele também lembra que isso pode roubar um tempo precioso de estudo para o cargo dos sonhos.


FONTE: G1

terça-feira, 22 de julho de 2014

Conheça 5 atitudes para conseguir estudar muito mais em menos tempo

Basta sentar-se à mesa rodeado de apostilas e livros para se dar conta de que a dedicação aos estudos para concursos públicos exige um poder de concentração para lá de afiado.

Na base da falta de foco estão velhos e novos vilões. O som hipnotizante da televisão, o toque repetitivo do celular, redes sociais e aplicativos de mensagens (como o WhatsApp) são alguns deles.

No entanto, vencê-los é apenas questão de (muita) força de vontade. Afinal, basta apertar o botão desligar para ter a certeza de não ser interrompido.

Mas e quando é o pensamento que insiste em voar longe levando o concurseiro a adiar a leitura de uma doutrina do Direito ou a resolução daqueles exercícios “cascudos” de raciocínio lógico?

Se a raiz da distração está fincada dentro da sua cabeça, algumas atitudes antes e durante o período de estudos podem ajudar. Veja o que Juliana Pivotto, sócia diretora da Nova Concursos, sugere para aumentar o poder de concentração e conseguir estudar mais em menos tempo.

Antes

1 Preste atenção ao fluxo de respiração

Sim, investir 2 minutos da sua atenção (apenas) no ritmo da respiração pode ser decisivo para baixar a ansiedade e melhorar a concentração.

“É um exercício simples, que dá para fazer em casa e baixar a adrenalina”, diz Juliana. Experimente alongar o tempo de inspiração e, sobretudo, o de expiração durante estes minutos.

2 Foque em um ponto estático

O esvaziamento da mente é um dos pressupostos da meditação cujo objetivo é conectar o praticante ao momento presente. Seus benefícios para ativar a capacidade de foco são propagados há milhares de anos.

Para se ter uma ideia, na época do julgamento do mensalão, o então ministro do STF, Ayres Britto, contou que 30 minutos diários de meditação bastavam para encarar com serenidade a pressão e a pesada carga de trabalho.

Nunca tentou? Para começar, imagine, por alguns minutos, a chama de uma vela e tente controlar o movimento com a mente. “O desafio é não pensar em mais nada, o que é bem difícil”, diz Juliana.

Durante

3 Vá logo ao limite da sua capacidade mental

Com mais tranquilidade, é hora de partir para os livros e apostilas. Mas não comece pelo caminho mais fácil, ou seja, aquela matéria que você já domina.

Na opinião de Juliana, assuntos complexos forçam a mente a trabalhar mais. “Quanto mais difícil, mais você terá que se concentrar e, assim, seu cérebro permitirá menos brechas para a distração”, recomenda.

4 Faça do estudo um jogo

Criar um esquema de “auto premiação” pode ser o empurrãozinho que faltava para continuar motivado, segundo Juliana.

Venceu um tópico daquela doutrina complicada? Gabaritou a lista de exercícios? Ponto para você.

Estabeleça uma lista metas, e à medida que elas forem cumpridas, dê a si mesmo pequenos “presentes”, como pausas e momentos para estudar sua matéria preferida, por exemplo.

Depois

5 Anote o que tira a sua concentração

Conhecer o “inimigo” é o primeiro passo para superá-lo. Por isso, Juliana indica também um exercício de autoconhecimento.

A ideia é verificar o que o tira do foco e criar suas próprias estratégias para não se deixar vencer pela distração.


Informações da Exame Info

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