Lôyde é uma cidade fictícia em que acontecem fatos inacreditáveis. Corruptamente inacreditáveis. Lôyde é governada por uma súcia cínica, violenta, arrogante, traiçoeira, prepotente. Mesmo que a malta saiba que pode ser encarcerada pelo atos de vandalismo administrativo que vem praticando em Lôyde sorrir e cumprimenta as pessoas como se o envólucro de honestidade pudesse retirar das pessoas o asco de cumprimentá-la.
Mais um caso de podridão administrativa em Lôyde me foi relatado por um morador dessa fictícia cidade.
Uma pessoa foi a uma empresa constituída apenas para lançar mão de notas fiscais que é de "propriedade" de um amigo dele e teve acesso a um bloco de notas que estava sobre uma mesa. Curioso, e uma oportunidade lhe concedeu essa graça, folheou o bloco de notas. A metade do bloco já havia sido usada para a mesma finalidade. Notas fiscais de dois mil, dois mil e quinhentos, três mil... foram retiradas em nome da súcia que governa Lôyde.
É assim que se faz em Lôyde. A súcia que está no poder vai sair de lá rica. E a população fica com a boca aberta em vista das necessidades da cidade serem proteladas com desculpas esfarrapadas.
Ainda bem que tudo isto é ficção. Que Lôyde é uma cidade fictícia. Pois se fosse numa cidade real certamente as autoridades que têm o dever institucional e moral de cuidar dos bens públicos já teriam tomado providência diante de tamanha senvergonhice.
Pobre de quem mora nessa cidade, Lôyde , que é a utopia de ladrões descarados e cínicos.
Jair Feitosa
Adaptado por Larissa Reis
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